sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sensibilidade e Bom Senso!

Meus queridos,

como bem sabem, ou deveriam de saber adoro amo e venero a Jane Austen. Ela podia muito bem ser a minha escritora favorita , se eu tivesse uma. :p Comecei como toda a gente pelo "Orgulho e Preconceito" (Livro LIIINDO) e nunca mais parei de ler os romances desta mulher.
Adoro os personagens, as intrigas, os heróis (Mr. Darcy <3 ) as paisagens inglesas, as familias e hábitos simples e os enredos.
Confesso que o livro sobre o qual vou falar aqui, não despertava em mim tanta curiosidade como os outros. Todos os outros mas pareciam mais interessantes.
No entanto, enganei-me e acabei por passar uns dias mágicos na companhia dele.
O livro em causa é "Sensibilidade e Bom Senso".
A história relata os relacionamentos de duas irmãs Elinor e Marianne. O contraste entre as irmãs é estrondoso, uma é ponderada, calma e racional (demasiado até) a segunda é emotiva e passional.
Elinor e Marianne procuram o equilíbrio entre a razão (ou pura lógica) e a sensibilidade (ou pura emoção) na vida e no amor. Sinto-me mais parecida com a Marianne. Mas confesso que gostava de ser racional e calma como a Elinor.
Não vos vou contar mais nada, mas quem conhece a Jane Austen sabe mais ou menos como termina o livro. Happy Ending :D

Bom, transcrevi algumas frases que gostei do livro para vos aguçar o apetite de o ler. Divirtam-se:
  • Elinor descobrira agora a diferença entre previsão de um acontecimento desagradável, por mais certo que parecesse vir a ser e a certeza desse acontecimento se ter dado.
  • Inconscientemente sempre admitira haver esperança enquanto Edward estivesse solteiro, de que pudesse acontecer qualquer cosa que impedisse o casamento com Lucy.
  •  Mas assim foi. Em vez de se deixar arrastar por uma paixão irresistível, como em tempos esperara, viu-se aos dezanove anos, entregue a novos afectos, iniciando novos deveres, entrando num lar, sendo esposa, senhora da casa patroa da aldeia.  
  • Um homem que nada tem para fazer com o seu tempo não tem consciência da sua intrusão no dos outros.
  •  Elinor atarefou-se durante todo o dia, não procurou nem evitou mencionar o nome de Edward, pareceu interessar-se quase tanto como de costume pelos assuntos gerais da familia.
  • Para Marianne a questão de autodominio resolvia-se com sentimentos fortes, era impossível com os calmos e não tinha qualquer mérito.
  • Sabemos sempre quando estamos a agir mal, e com uma tal convicção não podia ter sentido prazer.
  • Quando os excessos românticos de um espírito jovem têm de ceder lugar, quantas vezes são substituídos por ideias excessivamente vulgares e excessivamente perigosos.
  • Pensará que aqueles que foram desapontados na sua primeira escolha, fosse pela inconstância do objecto dessa escolha, fosse pela perversidade das circunstâncias, deverão igualmente permanecer indiferentes durante todo o resto das suas vidas?
  • Quando a mente não deseja ser convencida encontra sempre razões para duvidar.
  • Uma mãe estremosa embora seja, na busca de elogios para os seus filhos, a mais gananciosa dos seres humanos, é também a mais crédula.
  • Aprecio uma bela paisagem mas não de um ponto de vista pitoresco.

Foram estas as minhas frases. Espero que tenham gostado e que tenha crescido em vós a vontade de ler este livro. Não se vão arrepender, e não vos tomará muito tempo. Tem por volta de 200 páginas.


Bom, até á proóxima queridos e boas leituras!!

Sejam "the most happy".



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